quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Catapora em adultos

A doença, causada pelo vírus Varicela-zoster e, por isso, também chamada varicela, é mais rara em adultos. Cerca de 90% das pessoas têm a catapora ainda na infância, entre 2 e 8 anos. Como a doença às vezes é assintomática, muitos adultos nem desconfiam que tiveram o problema quando pequenos. As feridinhas poderiam ser confundidas com picadas de inseto e a febre, considerada apenas ocasional.

Mas os médicos constatam que, ao se manifestar no indivíduo adulto, o vírus consegue causar mais complicações. Ao comparar com a catapora na criança, é possível observar que nos adultos aparecem mais lesões. Além das feridinhas espalhadas pelo corpo, outros sintomas que acometem os pequenos, como febre alta, fadiga, falta de apetite e dor de garganta, também dão as caras nos mais velhos. Num quadro de varicela, o organismo também se torna alvo fácil de outros microorganismos, sobretudo das bactérias. Elas podem ser responsáveis por infecções de pele, além de otites e sinusites.

As complicações mais sérias, no entanto, ocorrem quando o Varicela-zoster migra para órgãos estratégicos como os pulmões ou o cérebro. Pneumonias aparecem como decorrência da catapora por duas razões: ou o vírus venceu a resistência e invadiu o pulmão ou, como o corpo está mais suscetível, bactérias conseguem desencadear a infecção. A ameaça ao cérebro é gravíssima. Embora seja mais difícil de acontecer, o vírus pode atacar o encéfalo causando dores de cabeça, febres, vômitos e convulsões sintomas parecidos com os da meningite.

E esse perigoso ataque ao cérebro é capaz de deixar sequelas, já que as lesões causam paralisias e distúrbios motores. A lista de encrencas derivadas da doença é grande. Entre as complicações mais raras, dá para destacar hepatites, pancreatites e até infecções na retina. Nos imunodeficientes, como portadores de HIV ou pessoas com câncer, a varicela deve acionar todos os alertas.

Doença na mira

Se não pode ser destruído de uma vez por todas, ao menos é possível manter o vírus inativo. Para combater a catapora nos adultos, os médicos indicam remédios que acabam com os sintomas. Receitam antialérgicos para acabar com as coceiras nas lesões de pele e antitérmicos para abaixar possíveis febres. Os antivirais só entram em ação nos pacientes imunodeficientes.

Mas e a vacina? Embora se destine à criançada, o imunizante pode ser aplicado nos adultos saudáveis. São duas doses complementares que devem ser tomadas num intervalo de um a dois meses. As chances de um adulto vacinado ter a doença e suas complicações caem bastante  e a proteção é de 90%. E, se mesmo com a vacina o vírus se manifestar, os sintomas da catapora aparecerão de forma atenuada. Prevenindo a catapora, indiretamente se previne o herpes-zóster e a reativação do vírus.


Fonte: M de Mulher 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Saiba como evitar as micoses no verão

Com a chegada do calor, o aumento do suor deixa as partes do corpo mais úmidas e quentes, favorecendo o desenvolvimento de micoses no corpo. Veja dicas para proteger sua pele deste mal

Coceira, ardência, pequenas bolhas de água, vermelhidão, fissuras e descamação na pele são os principais sinalizadores da presença da micose no corpo, as temidas lesões brancas e avermelhadas causadas por fungos dermatófitos e leveduras que são ainda mais recorrentes na estação mais quente do ano. A micose é mais frequente no verão devido ao calor que estimula o aumento da sudorese, deixando as partes do corpo mais úmidas e quentes. Além disso, há maior procura por praias e piscinas nessa época do ano, locais de maior contaminação pelo fungo.

Hábitos como o uso de sapatos fechados e roupas sintéticas, além da exposição aos fungos existentes no chão ou em animais podem contribuir para o surgimento da doença. Porém, algumas pessoas apresentam uma tendência maior para a infecção: quem tem deficiência no sistema imunológico como Diabetes ou estão em tratamento de doenças mais graves, como câncer, precisam redobrar os cuidados, principalmente, com a região dos pés.

Muito comum no verão, a pitiríase versicolor é um tipo de micose que provoca manchas brancas (ou tons diferentes como marrom, rosa ou vermelho) pelo corpo, principalmente no pescoço, ombros, costas e peito, podendo progredir para o abdômen. A pessoa só percebe que está com a doença quando se expõe ao sol, pois as áreas atingidas pela doença não bronzeiam devido aos fungos. Infelizmente, a falta de informação e tratamento adequado pode contribuir para o surgimento de uma micose recorrente, dificultando cada vez mais o seu desaparecimento. Por isso, ao detectar o problema, é fundamental consultar um dermatologista.

Os tratamentos para a micose variam de acordo com a avaliação do dermatologista: a micose pode ser tratada à base de shampoos, cremes, sabonetes, esmaltes antifúngicos e medicação oral.


Fonte: UOL

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Tratamento homeopático pode ser uma boa alternativa para tratar enxaqueca em crianças

Entenda os diferenciais desse tratamento, que já vem sendo referendado por estudos científicos.
Um tema que nem sempre é levado muito em consideração quando falamos em crianças é a enxaqueca. Ela é uma doença de diagnóstico difícil, depende muito da observação dos pais e não existem exames complementares para diagnóstico. O que mais dificulta a descoberta do problema é o mito que "criança não sofre de dor de cabeça", que precisa ser eliminado. 
Na maioria dos casos, o questionário das características das cefaleias, a observação cuidadosa da criança e um exame neurológico completo são suficientes para o médico fazer o diagnóstico correto. O médico em consulta deverá ser muito minucioso e atento. Todas as queixas e sintomas deverão ser valorizados. 
Se a criança tem apresentado sintomas vagos e pouco expressivos, tais como: quietude em alguns momentos, procura da cama ou do escuro ou mau aproveitamento escolar é preciso ficar de olho. Mas o maior desafio para o diagnóstico é quando o quadro se apresenta em uma idade onde a criança não consegue definir e nem localizar sua dor: ela chora, ou coloca a mão na cabeça, ou procura colo quietinha, para de correr e pular, sensibilidade aumentada a ruídos e odores.

A homeopatia nesse tratamento

Um estudo recente, feito em 12 países e publicado The Journal of Alternative and Complementary Medicine, com 158 crianças de 5 a 15 anos, mostrou que a homeopatia pode ser eficaz para o tratamento da enxaqueca nos pequenos. Quando falamos em homeopatia, o capítulo "Dor de cabeça" possui 80 páginas e disponibiliza 273 medicamentos. 
Tratar homeopaticamente pacientes com a queixa de enxaqueca, mesmo com todos esses medicamentos, torna a consulta mais clara e a regressão da dor se dá já no primeiro retorno. Alopaticamente, o uso de analgésicos comuns é muitas vezes eficaz nas crianças e, por vezes, constitui mesmo o único tratamento necessário para reduzir as enxaquecas.

Diferença entre as abordagens homeopática e alopática

A homeopatia tem um detalhe que faz toda a diferença, a modalização dos sintomas, ou seja, sua diferenciação. Os medicamentos diferenciam-se por uma riqueza em detalhes. Existem opções diferentes de acordo com o tipo de dor. Cada tipo recebe um cuidado diferente. Horário de aparecimento, de agravação e de melhora, posição, relação com alimentação, estresse, ansiedade, se está ligada à véspera de viagem ou de provas escolares ou momentos de vexação, localização (frontal, temporal, occipício), sintomas que acompanham (náuseas, irritabilidade, soluço, diarreia). Tudo isso é levado em consideração. 

O estudo do The Journal of Alternative and Complementary Medicine demonstrou um significativo decréscimo na frequência, gravidade e duração das crises de dor de cabeça, com consequente redução da abstenção escolar. 
Levantamento estatístico realizado na Unidade de Homeopatia do Hospital do Servidos Público Municipal de São Paulo demonstra que 67,2% dos casos de enxaqueca tiveram regressão do quadro já no primeiro retorno, com tratamento homeopático. Outro dado avaliado demonstra que a relação custo do tratamento homeopático versus clássico é de 1 para 1,55, demonstrando menor custo, fato importante quando falamos de tratamento a médio prazo. Por isso, o tratamento homeopático também deve ser considerado uma opção quando pensamos em enxaqueca em crianças. 
Fonte: Minha vida