sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Dia Mundial de Combate ao AVC

O AVC (acidente vascular cerebral)  mata mais de 80 mil brasileiros por ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Este sábado dia 29 de outubro é o Dia Mundial de Combate ao AVC, conhecido popularmente como derrame.

Embora nem sempre fatal, o AVC pode deixar sequelas, que vão desde perda de sensibilidade até perda de movimento ou fala.
Os neurologistas, ressaltam que o tempo é um fator crucial: “Se a pessoa chega ao hospital até duas horas após o início dos sintomas, a chance de recuperação é maior.”

A neurologista e vice-presidente da Associação Brasil AVC, Carla Moro, alerta que os fumantes, idosos, cardíacos e diabéticos estão entre as pessoas com maior predisposição. “Embora a chance de ter um AVC aumente com a idade, 10% dos casos acontecem em pessoas entre 15 e 45 anos.”



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O movimento Outubro Rosa - Câncer de Mama




O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não.

Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.
Em 2015, para o Brasil, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, é o segundo mais incidente.

Existe tratamento para câncer de mama.
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde - assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países - é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
 


Não existe uma causa única para o câncer de mama, que é mais comum em mulheres (apenas 1% dos casos são diagnosticados em homens) e tem na idade um dos mais importantes fatores de risco para a doença. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.

Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama:

Fatores ambientais e comportamentais:
  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal
  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*
  • História familiar de câncer de ovário;
  • Vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

11 de Outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

Tornou-se oficial. Segundo consta na Lei nº 11.721, assinada em junho de 2008, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 11 de outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data havia sido criada, há dez anos, pela Federação Latino-Americana de Obesidade, porém reconhecida, em 1999, pelo Governo Federal e instituída no Brasil, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade.

Combater e prevenir são ações urgentes diante de um problema que vem adquirindo proporções epidêmicas. Segundo projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015, cerca de 2,3 bilhões de adultos vão estar com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos.



No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. “O excesso de peso acomete 40% da população brasileira, aumentando o risco de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alterado entre outras”, afirma o presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Dr. Márcio Mancini, responsável pelo Departamento de Obesidade da SBEM.

A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias. Hoje, o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%.

Obesidade
 
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais.

O IMC é reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de sobrepeso e obesidade. É calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).

IMC = Peso / Altura x Altura

Exemplo de como calcular o IMC:

IMC = 80 kg / 1,80 m x 1,80 m = 24,69 kg/m2 (Peso Normal)

A classificação de peso é feita segundo os seguintes critérios:
CategoriaIMC​​
​Abaixo do Peso​Abaixo de 18,5
​Peso Normal​18,5 - 24,9
​Sobrepeso​25,0 - 29,9
​Obesidade Grau I30,0 - 34,9