sexta-feira, 20 de março de 2015

Você sabe o que é Medicina Esportiva?

A Medicina Esportiva  é a especialidade médica que estuda como o exercício físico influencia na saúde das pessoas, sejam elas esportistas ou não, bem como a falta de exercício. Outro aspecto estudado é a lesão que pode ser provocada durante a realização de diversos tipos de atividades físicas. O objetivo é ter respaldo para encontrar as possíveis curas e tratamento de lesões causadas por exercícios.


Se a pessoa apresentar alguma lesão e for necessária a realização de uma atividade adaptada, a Medicina Esportiva possui a técnica para orientá-la, com o objetivo de diminuir o risco do surgimento de outras patologias, como por exemplo, a utilização da técnica de Crioterapia, que consiste em esfriar os tecidos, com o objetivo de estimular o efeito anti-inflamatórios e analgésico, por meio da vasoconstrição. Também orienta pacientes com patologias como: problemas cardíacos, obesidade, soropositivos, diabéticos e asmáticos, sobre quais atividades praticar, intensidade do treino e avaliação antes do início, durante e após o exercício.

Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física, é preciso avaliar o desempenho do corpo, com uma avaliação física que medirá a capacidade de esforço do coração, circulação, metabolismo e a respiração, esta também é uma responsabilidade do profissional de Medicina Esportiva.

A Medicina Esportiva é atualmente referência mundial devido ao apoio da Federação Internacional de Medicina do Esporte (FIMS). E no Brasil o órgão que promove a Medicina Esportiva é a Sociedade Brasileira do Exercício e do Esporte, criado em 1962. As áreas de estudo desta especialidade são especificamente, tratamento de lesões; análise e orientação antes do início da atividade física; avaliação física completa e o diagnóstico do tipo ideal de esporte, para cada pessoa de acordo com o seu biótipo; recomendações sobre hábitos de vida e alimentação saudável; pesquisa e controle de novos métodos de treinamento esportivo.

Entre as diversas matérias da especialidade, podem-se destacar as nomenclaturas, Traumato-Ortopedia Desportiva, cujo tratamento se dá em lesões ósseas e musculares; a Cardiologia do Esporte, que avalia o metabolismo cardiovascular do praticante do exercício e a Medicina do Exercício, a qual estuda o funcionamento e a resposta do corpo as atividades realizadas, em mulheres, crianças e idosos. A Medicina Esportiva também atua na especialidade de Controle Anti-Doping, área esta muito conhecida por profissionais do esporte de diversas modalidades, onde se faz necessário a aplicação do teste em atletas escolhidos aleatoriamente, para detectar a presença ou não de alguma substância proibida. Por fim, é importante ressaltar que a Medicina Esportiva está diretamente ligada a Qualidade de Vida e saúde das pessoas.


Fontes: Teu corpo e Infoescola

sexta-feira, 13 de março de 2015

Alimentação certa para a mulher que amamenta

Veja como deve ser a alimentação nessa fase importante

Após passar pela gestação, a mulher se vê em uma nova fase. O bebê já está em casa e pede uma atenção especial. A mãe precisa alimentar o filho e isso requer necessidades e cuidados especiais com a alimentação dela. A ansiedade maior é em relação ao peso. As novas mamães têm a primeira pergunta na ponta da língua: "Quanto tempo vou demorar a voltar ao peso normal, que tinha antes da gravidez?" A alimentação da lactante deve prover nutrientes e energia (calorias) suficientes para a produção do leite materno e para promover a saúde da mulher.

Eliminação de peso
Muitas mulheres tendem a seguir uma alimentação restrita em calorias durante a lactação para que possam atingir o peso pré-gestacional o mais rápido possível. O que muitas mulheres não se dão conta é que a produção de leite requer um gasto energético considerável. Para a produção de 100 ml de leite, aproximadamente 65 calorias, a lactante gasta 85 calorias.

Devido a esse gasto energético, a mulher que está amamentando necessita de mais energia. Enquanto na gravidez a quantidade de energia a mais necessária era de 300 calorias, na lactação essa quantidade sobe para 500 calorias. Se uma mulher precisa de 2000 calorias para manter o peso, durante a lactação esse valor sobre para 2500 calorias.

No período de aleitamento exclusivo, ou seja, o bebê não consome nenhum outro alimento ou líquido, o depósito de gordura que a mãe acumulou durante a gestação, também é utilizado para fornecer energia para a produção do leite. Por isso, quanto mais a mulher der o peito exclusivamente, maior será o gasto energético dela e, conseqüentemente, o depósito de gordura se reduzirá.

Conforme o aleitamento deixa de ser exclusivo e a produção de leite se torna menor, a quantidade de calorias da alimentação da mãe pode ser reduzida para que continue o processo de redução de peso.

Quantidade de nutrientes
Devido à necessidade energética maior e a produção de leite, as quantidade em gramas de carboidratos, proteínas e gorduras deverão estar aumentadas, mantendo-se a proporção, ou seja, 50 a 60% do total de calorias da alimentação devem vir dos carboidratos, 25 a 30% das gorduras e de 15 a 20% das proteínas.

As quantidades de vitaminas e minerais que a lactante necessita são maiores em relação às mulheres não lactantes. Dessa maneira, é muito importante que a mulher evite alimentos muito calóricos, ricos em gorduras ou carboidratos simples como salgados, frituras, bolos, tortas e dê preferência aos alimentos integrais e naturais.

Isso significa que frutas, legumes e verduras devem estar presentes diariamente nas refeições. Substitua alimentos ricos em farinha refinada pelas versões integrais como pão integral, bolachas integrais, arroz integral.

Número de refeições por dia
A alimentação deve ser fracionada e, por isso, o mínimo são 5 refeições por dia, ou seja, as três principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois pequenos lanches intercalados. É muito importante que não pule nenhuma refeição para que haja uma variedade alimentar durante o dia e para que os nutrientes não fiquem concentrados em poucas refeições.

O que deve ser evitado
Cafeína: a ingestão de cafeína pela mãe faz com que o leite materno tenha quantidades dessa substância. A cafeína faz com que o bebê fique sem sono e irritado e, por isso, a melhor opção é restringir alimentos que contenham cafeína e optar pelos alimentos descafeinados. Alimentos que contém cafeína são café, chás (mate, verde), chocolates (cacau), refrigerantes.

Bebidas alcoólicas: podem comprometer a produção de leite materno e, além disso, o álcool passa para o bebê através do leite. Durante a amamentação, a orientação é excluir as bebidas alcoólicas da alimentação.

Alimentos ricos em enxofre: durante a amamentação muitas mulheres reclamam do desconforto causado por gases. Por isso, nesse período, a recomendação é evitar alimentos ricos em enxofre, pois eles estimulam a produção de gases. Evite feijões, brócolis, couve-flor, couve manteiga, rabanete, repolho, espinafre.

Ingestão de água
A ingestão de água não afeta o volume de leite produzido, mas deve ser feita em pelo menos 1,5 litro por dia para a reposição da água gasta e para manter a mãe bem hidratada. É importante lembrar que a produção de leite será maior, quanto maior for a freqüência de amamentação. A qualidade da alimentação da mãe influencia a qualidade do leite. Estimular a amamentação e ter os cuidados com a alimentação citados fará com que a mãe dê ao filho o principal e melhor alimento nos primeiros meses de vida: o leite materno.

Fonte: Dieta e saúde

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dor de ouvido

A dor de ouvido é um sintoma que surge, principalmente, após estar muito tempo ao frio ou ao introduzir água ou objetos, como cotonetes e palitos, no canal auditivo, que podem provocar uma infecção do ouvido ou rompimento do tímpano. Porém, outras causas incluem problemas na mandíbula ou crescimento de um dente, por exemplo.
Geralmente, a dor de ouvido é mais frequente em crianças, uma vez que apresentam maiores chances de desenvolver infecções dentro do ouvido ou canal auditivo. Para tratar é recomendado consultar o otorrinolaringologista, no caso do adulto, ou o pediatra, no caso dos bebês e crianças, para iniciar o tratamento mais adequado.
Como identificar a dor de ouvido
Para identificar a dor de ouvido, principalmente no caso do bebê e das crianças, deve-se estar atento a sinais como coceira no ouvido, irritabilidade e choro fácil, dificuldade para dormir, perda de apetite, dificuldade para ouvir sons mais baixos, perda de equilíbrio.
Nos casos de infecção do ouvido, também podem surgir outros sintomas, como febre acima de 38ºC, líquido saindo do canal auditivo ou mau cheiro perto do ouvido. Nestes casos é recomendado consultar o médico para iniciar o tratamento adequado, que pode incluir o uso de antibióticos.
Causas
A dor de ouvido pode ter várias causas, que, em alguns casos, podem ser identificadas através dos sintomas e de quando surgem. Assim:
Dor de ouvido e garganta: pode ser sinal de infecção do ouvido, conhecida por otite, que se pode alastrar para a garganta, provocando febre acima de 38ºC, dor em forma de pontada e mau cheiro ao falar.
Dor de ouvido no avião: é, frequentemente, provocada pela diferença de pressão que ocorre, principalmente, quando o avião está decolando ou aterrissando. O que se pode fazer é mastigar chiclete ou bocejar nesses momentos. Já no caso do bebê, dar uma mamadeira de água é uma boa forma de aliviar a dor.
Dor de ouvido e mandíbula: pode indicar problemas na articulação da mandíbula, como artrite ou deslocamento da articulação, que geram piora da dor ao abrir a boca para bocejar ou mastigar. Nestes casos pode-se colocar uma compressa quente junto do ouvido e da articulação da mandíbula para aliviar a dor, mas é importante consultar o otorrinolaringologista para iniciar o tratamento adequado;
Dor de ouvido quando engole: pode ser sintoma de infecção na garganta, como amigdalite ou tonsilite, que provoca dor também no ouvido por ser um órgão próximo. Nestes casos é aconselhado consultar o médico para iniciar o tratamento com anti-inflamatórios ou antibióticos.
Além destas causas, a dor de ouvido também pode ser provocada pelo crescimento dos dentes no bebê, nascimento dos dentes do siso no adulto ou problemas nos dentes, como abcesso, cárie ou bruxismo, por exemplo.
O que fazer na dor de ouvido
O tratamento para dor de ouvido deve ser sempre orientado por um médico, após o diagnóstico do problema que está causando a dor, podendo incluir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, ou antibióticos.
Porém, para aliviar a dor de ouvido em casa pode-se colocar uma bolsa de água morna junto ao ouvido durante 15 minutos e descansar sentado, em vez de deitado, para reduzir a pressão no ouvido. No entanto, estes tratamentos caseiros só devem ser utilizados para aliviar a dor até à consulta com o médico e nunca devem substituir o tratamento médico.
Fonte: Tua Saúde