Mulheres
com o problema apresentam uma chance inferior a 10% de conceber naturalmente
Muita
gente ainda acredita que essas duas palavras são sinônimos: climatério e
menopausa. Mas não são. Embora mantenham uma estreita ligação, correspondem a
dois estágios diferentes na vida de qualquer mulher. O primeiro refere-se ao
período de transição entre a fase reprodutiva para a não-reprodutiva. A
característica principal do climatério é o início do fim da função regular dos
ovários. Nessa etapa, que começa alguns anos antes da menopausa propriamente dita,
os ovários diminuem a produção de hormônios sexuais femininos, como o
estrogênio. Até que, por volta dos 50 anos de idade, encerram suas atividades.
Nesse momento, quando não há mais ovulação e cessa a menstruação, a chegada da
menopausa pode ser decretada.
Durante a
menopausa, a mulher experimenta uma série de mudanças físicas, psicológicas e
sociais importantes. Porém, para algumas mulheres, a menopausa chega com, pelo
menos, 15 anos de antecedência, bem no período em que a maioria ainda pode ter
filhos. Quando isso acontece, a mulher pode estar entrando em um quadro de
menopausa precoce.
O que é a menopausa precoce
A menopausa precoce é o quadro clínico que se apresenta quando
a mulher entra na menopausa antes dos 32 anos, ou seja, período em que ela fica
um ano ou mais sem menstruar com sintomas específicos. A menopausa precoce não
é um distúrbio hormonal, mas a falência ovariana em uma mulher jovem. Essa falência
prematura é a perda temporária ou definitiva da função gonadal (de produzir
hormônios) que acontece após a menarca (primeira menstruação) e antes dos 40
anos de idade. Ela é caracterizada pela diminuição do número de óvulos e é essa
condição que gera a alteração hormonal.
Causas do problema
Não
existe uma causa determinante para o surgimento do problema. A menopausa
precoce pode ocorrer por vários fatores, como o histórico familiar, por
exemplo. Na verdade, a idade da menopausa não está relacionada à época da primeira
menstruação, mas sim quando a mãe e as irmãs da paciente entraram em menopausa.
Há também outros fatores externos que podem antecipar a menopausa, como a remoção dos ovários ou de grande parte deles e os tratamentos contra o câncer, por exemplo. A radioterapia e a quimioterapia têm como objetivo impedir o crescimento celular. Porém, estes tratamentos não atingem apenas as células malignas, mas as que estão sadias também. Por isso, dentre outros efeitos colaterais, os tratamentos contra o câncer podem levar a uma falência prematura dos ovários.
Há também outros fatores externos que podem antecipar a menopausa, como a remoção dos ovários ou de grande parte deles e os tratamentos contra o câncer, por exemplo. A radioterapia e a quimioterapia têm como objetivo impedir o crescimento celular. Porém, estes tratamentos não atingem apenas as células malignas, mas as que estão sadias também. Por isso, dentre outros efeitos colaterais, os tratamentos contra o câncer podem levar a uma falência prematura dos ovários.
Existem
ainda outros medicamentos que podem gerar a chamada menopausa química, que
ocorre independentemente da idade da paciente. Um exemplo é o uso de um
medicamento comumente indicado para casos de endometriose. Existem, ainda,
doenças genéticas específicas que provocam distúrbios ovarianos, mas estas não
são as grandes causadoras da menopausa precoce.
Sintomas da menopausa precoce
Ondas de
calor - os chamados fogachos atingem 80% das mulheres. As ondas aparecem
subitamente e duram de 5 a 30 minutos, acompanhadas de suor intenso e
desconforto.
Suores noturnos e irregularidade menstrual - o fluxo menstrual vai diminuindo progressivamente. De vez em quando pode tornar-se abundante, parar por alguns meses, reaparecendo depois em ciclos esparsos.
Ressecamento vaginal - sintoma que provoca desconforto especialmente durante as relações sexuais.
Diminuição da libido - a vontade de praticar sexo sofre uma perceptível redução.
Incontinência urinária - por perda de tônus da bexiga.
Dores de cabeça e perda de memória.
Alterações na pele e nos cabelos.
Insônia, cansaço, nervosismo, alterações do humor e irritabilidade.
Suores noturnos e irregularidade menstrual - o fluxo menstrual vai diminuindo progressivamente. De vez em quando pode tornar-se abundante, parar por alguns meses, reaparecendo depois em ciclos esparsos.
Ressecamento vaginal - sintoma que provoca desconforto especialmente durante as relações sexuais.
Diminuição da libido - a vontade de praticar sexo sofre uma perceptível redução.
Incontinência urinária - por perda de tônus da bexiga.
Dores de cabeça e perda de memória.
Alterações na pele e nos cabelos.
Insônia, cansaço, nervosismo, alterações do humor e irritabilidade.
Aumento
de peso, perda de força muscular e perda de massa óssea, com decorrente risco
de osteoporose.
Chances de engravidar
A
determinação da causa da menopausa prematura é importante para as mulheres que
desejam engravidar. A mulher com menopausa precoce apresenta uma chance inferior
a 10% de ser capaz de conceber. Suas chances aumentam em até 50% quando é
realizada a implantação de óvulos de outra mulher no seu útero.
Exames de
sangue podem ser realizados para se investigar a presença de anticorpos que
acarretam danos às glândulas endócrinas. Para as mulheres com menos de 30 anos
de idade, uma análise dos cromossomos é geralmente realizada.
Confirmado
o diagnóstico, a regra para tratamento é a Terapia de Reposição Hormonal, a
TRH. Seu uso é imprescindível nos casos de menopausa de origem cirúrgica ou
provocada por quimioterapia, em virtude da intensidade destes sintomas. Além
disso, a menopausa precoce é indicação precisa de Terapia de Reposição
Hormonal, pois essas mulheres apresentam risco quatro vezes maior de
desenvolver doenças cardíacas e 7 x maior de desenvolver osteoporose.
Fonte: Minha
Vida
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