quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Alimentação ideal para quem pratica esportes

Quando conversamos sobre o que comer antes e depois da academia, entendemos que cada momento do exercício exige um alimento diferente. Sem esse cardápio especial, tanto o treino quanto a dieta podem ser prejudicados. Mas você sabe quais são as funções de cada nutriente para que seu desempenho seja cada vez melhor?
De uma maneira simples, o cardápio de quem pratica exercícios precisa cumprir três metas:



1. Disponibilizar energia para os músculos. A melhor fonte para alcançar esse objetivo são os carboidratos. Eles são encontrados em pães, biscoitos, massas, arroz, batata, mandioca e em cereais em geral. Os músculos conseguem estocar o carboidrato, que passa a ser chamado de glicogênio muscular. Para iniciar o exercício, é importante que essa reserva esteja completa. Portanto, é fundamental consumir os alimentos citados em até 30 minutos antes do treino, e também meia hora depois.

2. Consumir proteínas para a recuperação pós-treino. Durante a prática do exercício, os músculos sofrem pequenas lesões. Elas são necessárias para que o corpo se adapte à atividade e melhore o desempenho. Mas, para se recuperar depois do esforço, é preciso reconstituir as regiões lesionadas. Como o músculo é formado basicamente por proteína, essa é a fonte principal para a reconstrução. Por isso, consuma carnes, ovos, leite e derivados – sempre ao lado dos carboidratos – depois do exercício.

3. Manter a hidratação. Beber água durante o exercício é uma das melhores formas de se hidratar. Mas, dependendo do clima, grau de transpiração, tempo e intensidade do exercício, as bebidas esportivas passam a ser importantes. Elas contam com eletrólitos e carboidratos, que ajudam a repor as energias durante a atividade. O ideal é começar o exercício já muito bem hidratado, para apenas repor as perdas durante e depois do esforço. Beber água regulamente durante o dia também é importante para garantir um bom desempenho no treino.


Além desses três fatores, o consumo adequado de vitaminas e minerais é fundamental para o bom desempenho e recuperação. Esses nutrientes são encontrados em frutas, verduras, legumes, grãos, carnes, leite e derivados. Ou seja: uma alimentação variada é muito importante para quem pratica exercícios.

Fonte: Sabor em Movimento  

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Três doenças comuns nos primeiros anos de vida da criança

Conheça quais são os principais inimigos do seu bebê nesta fase e como protegê-lo 


Quem tem filho pequeno sabe que, a cada três meses no máximo, o pequeno aparece com alguma doencinha. Na maioria das vezes, os casos estão ligados às doenças respiratórias causadas por vírus. No entanto, outros problemas típicos da infância lotam os consultórios e ambulatórios pediátricos. E a melhor arma para lutar contra eles é munir-se de informações e aprender quanto à prevenção, aos sintomas e aos tratamentos. Conheça as três principais doenças infantis:

Amigdalite
É a infecção das amígdalas causada por bactérias ou vírus. Formadas por tecido esponjoso, estas estruturas estão localizadas nos dois lados da garganta. Seu papel é produzir anticorpos para impedir que infecções da garganta, boca e seios da face se espalhem para o corpo.
Sintomas: Dor, febre, inchaço ao lado do pescoço e da mandíbula, dificuldade para engolir, calafrios, dor de cabeça e muscular, mau hálito.
Tratamento: O problema causado por bactérias é tratado com antibióticos. Se for vírus, os remédios indicados irão apenas controlar os sintomas.
Prevenção: Evitar aglomerações e contato com pessoas doentes.

Otite
Infecção do ouvido provocada por bactérias ou vírus, geralmente precedida pela gripe. É mais comum entre  6 e 11 meses.
Sintomas: Febre, irritabilidade, choro intenso e contínuo, secreção nasal e falta de apetite. Pode haver diarréia e vômitos.
Tratamento: O médico prescreve analgésicos e antitérmicos. Em alguns casos, antibióticos e até lavagem interna do ouvido também.
Prevenção: Manter a amamentação exclusiva até os seis meses, pois os casos aumentam em crianças desmamadas precocemente. Evite também alimentar a criança deitada. Em vez de descer pelo esôfago, o leite pode ficar parado na garganta e chegar ao ouvido. Por causa da anatomia imatura, isso pode levar a crises repetidas.

Laringite
É a inflamação da laringe, onde ficam as cordas vocais. Mas também sinalizar bronquite, pneumonia e outras infecções respiratórias. Se não for tratada corretamente, pode evoluir para infecções sérias ou causar problemas de voz.
Sintomas: Normalmente não causa dor intensa, mas a criança pode ter dificuldade para engolir alimentos, febre, tosse seca e rouquidão, sendo que a voz muitas vezes some completamente.
Tratamento: Geralmente, são prescritos alguns tipos de corticóides.
Prevenção: Não compartilhar copos e talheres, evitar bebidas muito geladas, não tomar banhos frios, não gritar e usar umidificadores de ar em épocas muito secas.

Fonte: Mulher.com.br 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Acne: da prevenção ao diagnóstico

A acne é uma dermatose que provoca o surgimento de cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes na pele. Não chamamos uma única espinha de acne, mas, sim, o conjunto dessas manifestações muito comuns na adolescência – estima-se que entre 35% e 90% dos jovens nessa faixa etária sofram do problema.  Em menor proporção, a acne pode atingir também adultos – 1% da população masculina e 5% da população feminina. Entre as mulheres, a acne é mais frequente dos 14 aos 17 anos.  Entre os homens, pode chegar um pouco mais tarde, com maior frequência entre os 16 e 19 anos. As formas mais graves da acne são mais comuns no sexo masculino e as mais persistentes, no feminino, devido, principalmente à alta frequência dos distúrbios endócrinos.
A acne se desenvolve quando os poros da nossa pele ficam obstruídos. Essa obstrução é causada pelo excesso de sebo, células mortas e bactérias nos folículos pilosebáceos. Nosso corpo produz mais sebo quando há aumento da atividade hormonal. Mulheres também podem ter acne no período da menstruação, devido à flutuação hormonal, ou quando atingem a menopausa.
As áreas em que a acne se manifesta com maior frequência são rosto, pescoço, busto, costas e ombros, nas quais a quantidade de glândulas sebáceas (responsáveis pela produção de sebo) é maior. Todas as formas de acne podem ser controladas, e, em alguns casos, o problema se resolve espontaneamente.  É muito importante buscar tratamento, independentemente da idade do paciente.  Quando a acne se manifesta de forma intensa, pode prejudicar a qualidade de vida e a autoestima.

SINTOMAS
Os sintomas variam de acordo com o tipo de acne, e incluem:
- Cravos pretos (comedões abertos): aparece quando o sebo e as células mortas obstruem os poros.
- Cravos Brancos (comedões fechados): o acúmulo de sebo e células mortas, além de bloquear o poro também bloqueia a entrada do mesmo formando uma película. Esses cravos são de remoção mais difícil.
- Espinhas: além do excesso de óleo que bloqueia os poros, há também a proliferação da bactéria Propionibacterium acnes que aumenta nesse ambiente oleoso. A multiplicação do micro-organismo acarreta em pequena inflamação na área com pus. É a inflamação que faz com que a espinha tenha a aparência avermelhada, quente e inchada.
- Cistos: ocorrem quando a inflamação atinge a pele mais profundamente, podendo ser dolorosos  e formar cicatrizes permanentes. Este é o tipo mais grave de acne.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico da acne acontece através de exame clínico feito pelo dermatologista, que irá analisar as lesões e avaliar qual o grau da infecção. O quadro clínico pode ser dividido em estágios que vão apenas cravos, sem lesões inflamatórias até o surgimento súbito da acne com lesões graves, como cistos dolorosos com grandes cicatrizes.
Praticamente todos os casos de acne podem ser controlados, e alguns se resolvem espontaneamente. O tratamento pode ser tópico, com o uso de produtos contendo peróxido de benzoíla, ácido retinóico e seus derivados, antibióticos e ácido salicílico, bem como loções adstringentes e esfoliantes. Além dos produtos de uso tópico, há outras estratégias que podem ser utilizadas pelo dermatologista para obter resultados mais efetivos como antibióticos orais, pílulas anticoncepcionais e outros medicamentos que regulam os hormônios, podem ser úteis para as mulheres. Além disso, podem ser usados lasers e outras terapias com luz que tratam as cicatrizes e manchas residuais, peelings químicos e a famosa “limpeza de pele”, útil para remoção de cravos e pequenos cistos.

PREVENÇÃO
O aparecimento da acne depende da predisposição natural tanto para acumular sebo nos poros, quanto para controlar os hormônios naturalmente. Para quem já possui algum tipo de acne, há alguns cuidados que podem ser empregados para que o quadro seja amenizado,  dentre os quais:
- evitar o contato direto da pele com substâncias comedogênicas, como cosméticos e óleos.
- controlar o estresse.
- evitar alimentos muito gordurosos e calóricos.
- evitar exposição solar intensa.
- não “apertar” ou “espremer” as espinhas.


Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia SBD