sexta-feira, 19 de junho de 2015

Açúcar é mais prejudicial para a pressão que o sal, aponta estudo

Cientistas compararam efeitos dos alimentos na pressão arterial


Sal pode ser menos prejudicial à saúde de pacientes com pressão arterial elevada do que se pensava. De acordo com médicos do MidAmerica Heart Institute, um novo estudo descobriu que açúcares processados podem contribuir mais para a pressão alta e doenças cárdicas do que o sal.

O pesquisador do instituto James DiNicolantonio, afirma que evitar açúcares processados, tais como xaropes de milho, pode causar uma significativa redução na pressão arterial. O ideal é consumir alimentos naturais e evitar qualquer alimento processado. Se preocupe, principalmente, com alimentos com açúcares adicionados, como a sacarose e o xarope de milho.

Os pesquisadores observaram muitos estudos anteriores sobre a redução do sal na alimentação e viram que não tem tanto impacto na pressão arterial como se imaginava. Em seu estudo, DiNicolatonio descobriu que o açúcar causou mais impacto na pressão arterial do que o sal.

O cientista descobriu também que as pessoas que restringiram a sua ingestão de sal, tiveram a pressão arterial sistólica (número superior) diminuída em apenas 4,8 pontos, e sua pressão diastólica (número inferior) diminuída em 2,5 pontos. Em pacientes que ingeriram uma dieta rica em açúcar ― pelo menos 33% das calorias totais ingeridas pelo alimento ― a pressão arterial aumentou, em média, 7,6 pontos na sistólica e 6,1 pontos na diastólica.

Os pacientes podem evitar esses açúcares que são potencialmente prejudiciais ao ter uma dieta rica em frutas e vegetais frescos. 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sintomas simples como suor e azia podem indicar infarto

Quando o coração para de receber oxigênio e nutrientes por conta da ausência de irrigação sanguínea, começa a ocorrer a morte de células do tecido cardíaco: significa que ele está sofrendo um infarto. Durante esse processo, dependendo do tamanho, da localização e do tempo que a artéria está alterada, o indivíduo pode sentir diversos sintomas que muitas vezes são pequenos, se comparados à conhecida dor no peito que automaticamente associamos ao problema.

Muita gente já deve ter sentido pelo menos uma vez na vida falta de ar, palidez, azia ou ânsia de vômito. Pois esses sintomas podem estar por trás de um infarto. Há duas explicações para a ocorrência desses sintomas chamados “atípicos”. Quando o músculo cardíaco sofre isquemia (falta de suprimento sanguíneo), o próprio corpo humano tem um mecanismo de compensação pelos danos que está sofrendo. Quando o cérebro percebe que o coração está funcionando de forma anormal, lança mão de mecanismos, como a liberação de hormônios, para tentar ‘resolver’ o que está acontecendo.

Um exemplo dessa tentativa de compensar explica o rubor no rosto da pessoa que está infartando. Como alguma artéria está fechada, o cérebro manda substâncias vasodilatadoras para o organismo, o que pode atingir os vasos faciais. Assim, mais sangue chega ao rosto e a pessoa fica “vermelha”.

A falta de ar também é um bom exemplo: como o coração com artérias obstruídas não consegue bombear sangue para o corpo, o líquido acaba “voltando” e atingindo os pulmões.


É importante ficar alerta para o fato de que cada área irrigada do músculo cardíaco tem ligação com uma função do corpo humano. Dependendo da artéria obstruída, pode acontecer uma falência ou uma perda de função de órgãos relacionados. Quando há um entupimento da artéria coronária direita, por exemplo, ligada à área que é fonte de estímulos eletrônicos do coração, a pessoa sente náuseas, vômitos, tontura, desmaio, síncopes – uma espécie de ‘apagão’. Já do lado esquerdo, que é responsável pela irrigação do músculo cardíaco, os sintomas são cansaço, falta de ar, edema pulmonar.

Quando procurar ajuda em casos de sintomas leves?

É por isso que é tão importante estar atento a qualquer sinal que o corpo manda. Diabéticos, em especial, podem sofrer perda da sensibilidade à dor. Idosos e mulheres, que em geral subestimam as dores, também. Qualquer pessoa que tenha antecedente familiar com doenças cardíacas também entra no grupo de risco dos que não devem menosprezar mesmo os sintomas mais leves e aparentemente insignificantes.

Mas mesmo que você não se enquadre em nenhum dos casos anteriores, fique alerta: qualquer mal estar, como vômitos e náuseas que durem mais de 30 minutos, devem ser avaliados por um médico. 60% dos casos de morte acontecem uma hora após o inicio do infarto. É fundamental o atendimento rápido.


Fonte: Coração alerta 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

QUANDO PROCURAR UM MÉDICO FISIATRA?

O médico Fisiatra é especialista em Medicina Física e Reabilitação. Ele trata de doenças que geram incapacidades, perda funcional e da qualidade de vida.

Atua também na prevenção de lesões e/ou deformidades advindas da instalação da doença e das limitações físicas decorrentes dela.

As doenças mais frequentes no consultório de um Fisiatra são as afecções musculoesqueléticas, dentre elas estão as dores na coluna, dor crônica, tendinites, bursites, LER/DORT, artroses, fibromialgia, síndromes miofasciais, dor neuropática e hérnia de disco.

Mas o médico Fisiatra também atua, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, na reabilitação de condições mais complexas, como as lesões medulares (paraplegia e tetraplegia), as sequelas de AVC e do traumatismo crânio-encefálico (hemiplegias), as doenças degenerativas (Parkinson, Esclerose Múltipla), as paralisias cerebrais, as miopatias, as amputações e as fraturas e entorses.

O Fisiatra faz o diagnóstico e define o programa de reabilitação, com o objetivo de restaurar as funções prejudicadas por estas patologias, ou ao menos minimizar o impacto dessas incapacidades na qualidade de vida do paciente.

Dentre as propostas terapêuticas, estão as prescrições de medicamentos, infiltrações extra e intra-articulares, agulhamento seco e infiltrações com anestésico de pontos gatilho, acupuntura, bloqueios para alivio de dor, aplicação de toxina botulínica para espasticidade, prescrição de tecnologia assistiva (órteses, calçados, próteses, cadeira de rodas, bengalas), meios físicos e prescrição de terapias atuando em conjunto com uma equipe multidisciplinar.


O médico Fisiatra é o clínico da pessoa com dor crônica, com deficiência física e com restrições de locomoção. Ele é capaz de avaliar a doença e o impacto que esta gera na qualidade de vida.


Por: Dra. Julia Assis
Médica Fisiatra | CRM 139.992
Hospital das Clínicas – FMUSP